sábado, 18 de abril de 2009

Como fazer a sua monografia

Fazer um trabalho acadêmico exige muito de qualquer pesquisador ou estudante. Além de todo esforço em torno do tema do trabalho, é fundamental ainda, adequá-lo às normas de apresentação. Afinal, de nada vai adiantar você empenhar todos os seus esforços no desenvolvimento do tema se na hora de apresentá-lo ele não estiver dentro dos padrões estabelecidos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Esses padrões foram criados por Comissões de Estudo que são formadas por diferentes grupos com participação de universidades e laboratórios, além de produtores e consumidores. Eles serão cobrados em quaisquer apresentações de trabalhos acadêmicos e não cumpri-los representa falta grave que levará sua apresentação ao fracasso.

Neste tutorial, o Universia pretende mostrar as características fundamentais para montar corretamente a estrutura do trabalho acadêmico e usar corretamente as formatações necessárias de acordo com aquilo que a ABNT estabelece.

http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=16867

Texto redigido por Marcelo Costa-Universia Brasil


sexta-feira, 17 de abril de 2009

GEFIR (Grupo de Estudos em Fisioterapia Respiratória)

Com o intuito de profissionalizar a fisioterapia intensiva na cidade de Manaus, foi criado um grupo de estudo gratuito a todos os profissionais e acadêmicos de fisioterapia.
Com a chancela da UFAM e expansível a todos acadêmicos de fisioterapia, louvo o esforço e o exemplo dado pelo professor Marcos Giovanni, professora Flávia(Ufam),professor Jõao Paulo(UNIP) e os demais participantes deste marco de profissionalismo e ética na cidade de Manaus.
Os encontros acontecerão na UFAM sala 1.5 na Faculdade de Medicina com datas e palestras/discussões determinadas.
Tal encontro servirá para conhecermos nossos colegas de especialidade que atuam em Manaus/AM e, na oportunidade, apresentaremos propostas de reuniões científicas semanais, gratuitas, com programas voltados para a área de fisioterapia respiratória e terapia intensiva, realizadas pelo GEFIR (Grupo de Estudos em Fisioterapia Respiratória). Os encontros, além de discussão e atualização na área de fisioterapia respiratória e terapia intensiva, servirão de divulgação da ASSOBRAFIR, com intuito de reunir novos membros sócios, a fim de implantar, futuramente, um núcleo e posteriormente uma regional da ASSOBRAFIR-AM
Mais uma vez, parabenizo o esforço dos amigos em prol da Fisioterapia.
Segue abaixo, a programação científica para os meses de Abril e Maio/2009:
14 de abril:
Pressões Respiratórias Máximas : Proposta de criação de protocolo de aferições.
28 de abril: Fluxometria:
Metodologia e Interpretação das medidas de Pico de Fluxo
05 de maio:
Dispnéia: definição, origem e formas de avaliação (escalas de dispnéia)
12 de maio:
Teste de caminhada de 6 minutos (TC6) pode ser útil na avaliação pré-operatória de cirurgias torácicas?

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Neuroplasticidade (parte I)

Neuroplasticidade
Introdução:

A manutenção do equilíbrio do sistema nervoso depende da relação estabelecida entre as células que o compõe e de sua capacidade de adaptação as diferentes condições estimuladoras durante o processo de aprendizagem, após lesões, ou ainda, após doenças degenerativas.

Definição:

A neuroplasticidade refere-se à capacidade do sistema nervoso de alterar algumas das propriedades morfológicas e funcionais em resposta a alterações do ambiente, ou seja, é a adaptação e reorganização da dinâmica do sistema nervoso frente as alterações.
Durante muito tempo considerou-se que apenas o sistema nervoso imaturo ou em desenvolvimento era capaz de receber influências externas que permitissem uma reorganização estrutural. Atualmente este conceito vem sendo gradativamente mudado através de diversos experimentos e observações, que têm demonstrado um potencial neuronal de regeneração antes não imaginado.

Estágio I
Desenvolvimento, períodos críticos e a emergência do comportamento

A sequência de eventos que leva uma célula indiferenciada a se transformar em um neurônio incluem a determinação( separação de um grupo de células que vai se expressar geneticamente como neurônios e sua disposição em regiões especíificas do embrião) e diferenciação( engloba a proliferação e a formação de neurônios de certa linha, sua migração para os locais adequados e desenvolvimento de suas interconexões específicas). Cada evento desencadeia uma sequência de outros eventos, e assim sucessivamente em uma cadeia interdependente. O último estágio desse processo, a formação entre as interconexões dos neurônios, inicia-se no período embrionário, porém só vai se completar na fase pós-embrionária, através da influência adequada de fatores ambientais, nesse, o aprendizado e a experiência possuem papéis cruciais pois passarão a integrar as regiões cerebrais e promover alterações celulares.
Também nessa última fase temos os chamados períodos críticos, em que a criança será exposta a determinados fatores ambientais a fim de permitir o adequado desenvolvimento de suas habilidades perceptuais, cognitivas e sociais, permitindo que o SN complete sua maturação.

Estágio II
SN e aprendizagem - Natureza da aprendizagem

As neurociências vem buscando conhecer os processos de organização da experiência e o modo pelo qual ela é retida e transformada.
Os estudos sobre aprendizagem consideram dois tipos de paradigma: associacionista e não-associacionista. O paradigma não-associacionista diz respeito a aprendizagem de dados elementares não envolvendo o estabelecimento de relações. Refere-se a tarefas repetitivas, que muitas vezes são básicas para a aprendizagem de outras mais complexas. As formas mais comuns de não-associacionista são a habituação( é uma diminuição da resposta comportamental a um estímulo repetitivo; ex: não se assustar com rojões durante uma partida de futebol) e sensibilização( aumento da resposta reflexa após um estímulo;ex: no caso de dor, um animal responderá mais vigorosamente a um estímulo tátil).
Já o paradigma associacionista prevê o estabelecimento de relações entre os estímulos. É o condicionamento clássico, onde se torna possível estabelecer uma relação entre determinados eventos do meio ambiente, enfatizando-se assim que o aprendizado envolve associação de idéias. Por exemplo, se uma luz for acesa sempre ao oferecimento de carne ao cão, depois de algumas repetições, este passará a representar as respostas fisiológicas(salivação) sempre que a luz for acesa, mesmo antes de receber a carne.
Quanto ao refinamento de habilidades estudos mostram que a melhora de desempenho obtida pelo treino e repetição provoca modificações no substrato neural: " O ganho na performance reflete e é auxiliado por uma mudança no processo neural, que é obtido pela prática".
Temos na verdade dois tipos de memória, a processual ou procedimental e a declarativa.
A processual responde pelo arquivo relacionado ao "como fazer", tendo como resultado, o aprendizado que ocorre durante a realização. Essa é mais dependente dos indicadores específicos da situação de treino e, portanto, mais lento, requerendo repetições.
A declarativa dá conta do "o que fazer", tendo como resultado o aprendizado de fatos e eventos. Essa responde por um sistema de conhecimento mais flexível. que pode mais facilmente ser generalizado e aplicado a novas situações; esse conhecimento é adquirido rapidamente após a exposição a um único evento.

Estágio III
A condição de lesão neuronal e sua repercussão clínica: os estágios de recuperação

Antes de citarmos as principais fases da recuperação da lesão, do ponto de vista da plasticidade, temos que saber que outras modificações também ocorrem no SN e são classificadas como plasticidade:
- Habituação
- Aprendizado e memória
- Estágios de recuperação

Habituação

É a forma mais simples de neuroplasticidade.
Quando temos intervalos de repouso entre alguma estimulação(ex: agulha na pele), os efeitos da habituação à esses estímulos não está mais presentes e um reflexo qualquer pode ser provocado em resposta à estimulação sensorial. Todavia com repetição prolongada da estimulação, ocorrem alterações estruturais mais permanentes e o número de conexões sinápticas cai, habituando essa pessoa ao estímulo dado.
È um termo muito usado na Fisioterapia visando diminuir a resposta neural a um estímulo.

terça-feira, 14 de abril de 2009

O Desmame da ventilação mecânica

DESMAME DA VENTILACAO MECANICA:

Daily Screening:

1)PaO2/ FiO2 > ou igual a 200

2)Peep < ou igual 5 cmH2O

3)Reflexos de vias aéreas presentes (tosse durante a aspiração)

4)SEM uso de drogas vasopressoras ou sedativas por infusão continua.

5) Índice de Tobin < 105 (= FR/ Vc em litros). Deve ser calculado c/ o paciente em CPAP de 5 cmH2O por 1 minuto).

Se o paciente preenche estes 5 critérios pode-se iniciar um trial de respiração espontânea (por 30 min) usando tubo T ou PS em níveis suficientes apenas p/ compensar a resistência do tubo (4-7 cmH2O).

Se o paciente tolera o trial: extubar.

Critérios de falência do trial (basta 1 deles):

FR> 35 por mais de 5 min ou

SatO2< 90% por mais de 30 seg ou

20% de diminuição ou aumento da FC por mais de 5 min ou

PAS> 180 ou < 90 durante pelo menos 1 min ou

Agitação ou ansiedade + diaforese intensa por mais de 5 min

Verificando-se qualquer destes itens voltar p/ VM e refazer o daily screening e o trial de ventilação espontânea no dia seguinte.

Avaliação Fisioterápica em Traumato-ortopedia

Avaliação Fisioterápica em Traumato-ortopedia

(Avaliação Funcional do Sistema Músculo-Esquelético)

Þ    Anamnese:

ü  Identificação:

Nome:

 End:

Obs: Importante para saber as condições ambientais e sócio-econômicas, esforço físico etc.

Idade:

Obs: Na traumato-ortopedia, com a idade nós podemos classificar fechamento de epífise, consolidação. Além disso, algumas fraturas são mais comuns em determinadas faixas etárias.

Exemplos:

Fraturas de punho ® idosos (a extremidade do rádio é muito propensa a osteopenia)  Fraturas de colo fêmur ® idosos (devido a osteopenia ou degeneração de artrose ou artrite)

Fraturas dos ossos do carpo ® Relacionadas a praticas esportivas

Fraturas de cotovelo ® infância (queda com extensão do cotovelo ou sobre o cotovelo fletido)

Cor/raça/naturalidade/nacionalidade:

Obs: Não é tão importante para a traumato-ortopedia, é mais importante para a reumatologia. Só vai ter mais propensão se o paciente tiver uma doença de base como raquitismo, vitaminose, anemia falsiforme (mais relacionado à raça negra).

Profissão/ocupação:

Obs: Algumas profissões são mais propensas para determinadas patologias como a tendinite por exemplo. Ale, disso, vai determinar a ênfase que será dada em cada fase da reabilitação. A ocupação é muito importante porque o indivíduo pode ter uma sub-especialização que pode levar a uma maior sobrecarga física.

Grau de instrução:

ü  História Clínica:

Q.P.:

Dor, paresia, alteração proprioceptiva, parestesia (formigamento), câimbra, hiperestesia (agulhada) ou hipoestesia (dormência), sinais flogísticos (dor latejante), bloqueio articular. 

H.D.A.:

            Quando e como ocorreu o trauma?

            Quais foram às medidas de primeiros socorros?

            Quais foram às medidas clínicas e cirúrgicas?

            Evolução (tempo de imobilização; cicatrização; formação de calo ósseo; absorção do processo inflamatório; intercorrências e/ou recidivas; quem é o médico; se já fez fisioterapia, qual foi o tratamento fisioterápico, por quanto tempo e onde; medidas domiciliares; como chegou ou quem indicou a clínica atual)

Obs: Demora na formação do calo ósseo ou na cicatrização é alteração metabólica.

            H.P.P.:

            Correlacionar patologias dos órgãos e sistemas que podem alterar o tratamento.

            Exemplos:

SNC ® Isquemia cerebral
SNP ® Lesões obstétricas
Cardio-Pulmonar ® Enfizemas

Cardio-Vascular e Angiológico ® Vasculites, flebites

Gastro-Intestinal ® Ulcerações, digestão, absorção de cálcio pelo intestino

Gênito-Urinário ® Meio contraceptivo (excesso de anticoncepcionais pode alterar a absorção de cálcio), menstruação (menarca e menopausa), tumor de próstata (pode fazer metástase óssea), ácido úrico (em excesso pode levar a cálculos renais de repetição), DST (podem gerar alguns tipos de artrite), HIV

Endócrino ® Diabetes, tireóide e paratireóide (podem levar a distúrbios da absorção de cálcio), supra-renais, hipófise

Músculo-Esquelético ® Outras fraturas, tendinites de repetição, escoliose, pé plano

Reumatologia:

As patologias reumáticas geralmente atingem o tecido conjuntivo, e tecido conjuntivo tem em todo lugar, ou seja, poucas são as áreas que não vão ter tecido conjuntivo.

Exemplo:

Uma artrite reumatóide na febre reumática pode ter no seu quadro, coagulopatias, insuficiência valvular, estenose, etc, então, na hora da cinesioterapia terá que dar uma sobrecarga menor, é um cuidado a mais que tem que ter.

Algumas patologias reumáticas evoluem para pericardites, miocardites. A dermatomiosite evolui para pleurite por exemplo, então, é um cuidado a mais que tem que ter.

            H. Fisiológica.:

            É irrelevante para a traumato-ortopedia e a reumatologia.


 

            H. Familiar (pessoas do convívio)                                                                                    

            H. Família (ascendentes, descendentes e colaterais)

            São importantes a espondilite anquilozante, a gota, a anemia falsiforme, doenças hematológicas, a hanseníase (tem componente mais periférico mas com o tempo pode acarretar problemas articulares – artrose por sobrecarga articular).

            H. Social.:

            Tipo de moradia, saneamento básico, tipo de casa, quantas pessoas moram na casa, tipo de alimentação, onde dormem, tabagismo, etilismo, drogas ilícitas, qualidade sócio-econômica, tipo de condução, AVD’S (dificuldades para atividades do dia-a-dia como se vestir, fazer a higiene).

            A diferença entre a traumato-ortopedia e a reumatologia é que na traumato-ortopedia, geralmente se tem desequilíbrio da estrutura músculo-esquelética devido a uma imobilização ou por um trauma, ou seja, por alguma lesão do esqueleto propriamente dito; já na reumatologia as patologias são evolutivas e crônicas.

            Na traumato-ortopedia nós vamos querer ganhar cada grau de amplitude aticular, já na reumatologia nós queremos função.

ü  Exame Físico:

§  Inspeção (só olhar):

-        Coloração (palidez, cianose, necrose)

-        Hiperemia (pode determinar um processo inflamatório e/ou infeccioso)

-        Marcha (apenas definir o padrão de marcha)

-        Aumento de voluma em determinada região

-        Deformidades

-        Trofismo

-        Simetria

-        Herniação muscular ® Quando a fáscia rompe e passa o ventre muscular

 

§  Palpação:

-        Localização de pontos dolorosos

TENDER POINT: Dor localizada (pontos localizados onde se tem um aumento de tensão, uma disfunção miofascial)

TRIGGER POINT: Dor irradiada ou referida (ponto de gatilho onde se tem uma disfunção miofascial, porém, quando faz a palpação à dor se espalha)

-        Níveis de aderências interteciduais

-        Pontos de tensão na musculatura em geral

-        Tônus muscular (comparar alteração proprioceptiva para contratibilidade)

Obs: Não é para falar sobre tônus neurogênico onde se pode ter uma hipertonia piramidal (hipertonia elástica – sinal de canivete – ao tentar tirar o padrão, vai seder mas ao soltar, vai fechar novamente, ou seja, vai ter uma contração seguida) ou uma hipertonia extrapiramidal (hipertonia plástica – sinal da roda denteada – se tem maior resistência muscular mas se consegue, durante o arco de movimento, ir reduzindo gradativamente essa resistência), e sim falar sobre o tônus relacionado com a hipoatividade (flacidez muscular por hipoatividade), relacionado com a propriocepção (ver as qualidades contráteis do músculo).

 

§  Movimentação:

-        Arco de movimento através da goniometria

-        Aderências que restringem o movimento (END FELL - sensação final do movimento)

Os movimentos podem ser divididos em dois grupos:

¬  Osteocinemática:

Movimentos amplos, que fazem alavanca 

¬  Artrocinemática:

Movimentos intra-articulares. 

Graus de Mobilização articular (artrocinemática):

Grau 1: Vai do início do nível de mobilidade articular até ¼ (do repouso até ¼ inicial).

                          Utilizado para analgesia.

Grau 2: Vai do início até a metade do nível de mobilidade articular (do ¼ inicial até a metade).

                          Utilizado para analgesia.

Grau 3: Vai da metade até o final do nível de mobilidade articular (vai até o final e volta a metade).

                          Utilizado para ganho de arco de movimento.

 

Grau 4: Vai do ¼ final até o final do nível de mobilidade articular (vai até o final e volta até ¼ final).

                          Utilizado para ganho de arco de movimento.

Grau 5: THURST, ultrapassa o limite estrutural da articulação (estalidos).

            Essa mobilização é usada tanto para fazer testes (ver nível de mobilidade que uma articulação tem) quanto para tratamento.

            Para usar essa mobilização em forma de teste, você vai ver a sensação que você tem quando mobiliza (END FELL).

Esse END FELL pode ser por três situações: 

¬  Tendinoso:

Semelhante a elástico frouxo (é mais fácil de ganhar o arco de movimento). 

¬  Capsular:

Semelhante a couro (puxa mas tem resistência, vai ter lentidão para ganhar o arco de movimento). 

¬  Ósseo:

Semelhante a madeira (pouco prognóstico, não tem espaço articular para ganho do arco de movimento)

Obs: Isso vai depender do movimento intra-articular; o movimento amplo vai ser restrito pelo movimento pequeno.

-        Nível de encurtamento muscular

§  Testes Específicos:

Para direcionar melhor o programa de tratamento.

 

            

Avaliação da cintura escapular

Avaliação da Cintura Escapular e Ombro

Alguns livros incluem o ombro dentro da cintura escapular, mas anatomicamente o mais correto é separar a gleno-umeral das outras articulações.

Þ Articulações que Compõem a Cintura Escapular e Ombro:

ü Esterno-costal
ü Esterno-clavicular
ü Acrômio-clavicular
ü Omo-serrátil (escapulo-torácica)
ü Gleno-umeral

Þ Avaliação do Ombro:

ü Inspeção:
- Nivelamento do ombro (ver pelo acrômio)
O desnivelamento do ombro pode estar determinando uma escoliose, uma posição antálgica (elevação, adução e rotação interna do ombro – deltóide tensionado).
Obs: Se relaxar o ombro vai estirar a cápsula e desencadear o quadro doloroso. O lado onde se tem a situação dolorosa vai estar mais elevado.
- Trofismo
A cintura escapular geralmente tem uma configuração arredondada dada pelo deltóide. Uma hipotrofia do deltóide vai acentuar as estruturas ósseas e dar ao ombro, uma configuração quadrada (sinal da dragona).
Essa hipotrofia do deltóide pode ser caracterizada por ventres musculares.
- Edemas
São poucos definidos porque geralmente tem muito tecido adiposo e muscular envolvendo.
As lesões no caso de tendinite, sinovite ou capsulite não dão para identificar muito o edema, já as lesões mais impactantes geram um pouco mais de edema.
- Luxações
Um paciente que tenha insuficiência de cápsula, tenha luxações recidivantes, na palpação da para observar um espaço na articulação do ombro (na inspeção só vai observar o espaço).
- Cicatrizes (nível de cicatrização)
- Deformidades
Fraturas de clavícula levam a deformidades tais como calos ósseos na clavícula.

Obs: Sempre que for avaliar uma articulação, pelo menos avaliar uma articulação acima e uma abaixo.

Obs: Quando se tem uma lesão, acaba danificando todo o sistema miofascial, então, a fáscia não segue a mesma cobertura anatômica; ocorre uma desordem na fáscia, que vai levar a deficiências em outras áreas corporais.
É impossível tratar um ombro sem estabilizar a coluna dorsal, sem tratar uma hipercifose com ântero-pulsão do ombro (não vai ter expansão da musculatura anterior do tórax), sem tratar uma retificação de lordose (vai ter restrição de certos movimentos). Para tratar esse ombro, tem que relaxar o peitoral, manter a cúpula dorsal estabilizada.

ü Palpação:
A palpação do complexo articular do ombro e cintura escapular deve seguir a seguinte seqüência:
Inicia-se pela articulação esterno-costal realizando uma mobilização ântero-posterior. Durante a inspiração comprime-se o esterno e durante a expiração comprime-se as costelas (das últimas em direção a primeira).
Obs: Buscar hiper ou hipomobilidade (os pares mais inferiores têm maior mobilidade que os superiores) e dor (no caso de escoliose ou esternocondrite)
Obs: Patologias respiratórias e esterno-condrites levam a alterações na dinâmica da motorização de toda a caixa torácica e cintura escapular.
Esterno-condrite: Inflamação da cartilagem (comum na escoliose, pois o gradil costal roda e do lado da convexidade que vai ter o gradil costal mais anteriorizado vai aumentar a alavanca da esterno-costal e aí vai fazer um ponto de desgaste, e assim vai ter uma inflamação que com o tempo vai causar uma artrose).
Obs: Fúrcula esternal ® Buraquinho onde se faz traqueostomia.
Na articulação esterno clavicular se faz o mesmo procedimento, ou seja, na inspiração comprime-se o esterno e na expiração comprime-se a clavícula, reproduzindo movimentos ântero-posteriores, rotação, elevação e depressão.
Obs: Podem ocorrer artroses esterno-claviculares (raras) que podem ser desencadeadas por apoio de arma, por exemplo.

O ideal para palpar as articulações esterno-costal e esterno-clavicular é que o paciente esteja deitado para relaxar a musculatura.
Após palpar a articulação esterno-clavicular, uma das mãos palpa toda a extensão da clavícula, e a outra segue o bordo superior da escápula. No momento do contato ósseo entre as duas estruturas, é a articulação acrômio-clavicular, que deve ser palpada com dissociação crânio-caudal.
Obs: Pode-se ter lesões ligamentares (hipermobilidade) e bursite sub-acromial.
Com o segmento em posição anatômica, o dedo do examinador deverá palpar o processo coracóide (descendo em direção ainda no tronco).
Obs: Os músculos córacobraquial, cabeça curta do bíceps, braquial e peitoral maior se inserem no processo coracóide e por isso pode-se ter lesões tendinosas ou tendinites. É importante avaliar qualquer processo doloroso durante a palpação.
Retornando a articulação acrômio-clavicular, desvia-se o dedo para a região lateral onde é encontrada uma pequena depressão que é a articulação gleno-umeral.
Mantendo o segmento do braço em posição anatômica, o indicador e o dedo médio encontrarão duas proeminências: o tubérculo maior (lateral) e o tubérculo menor (medial); entre eles está a cabeça longa do bíceps.
Obs: Pode-se ter tendinite bicipital
Na seqüência deverá ser palpada a escápula, observando à palpação, todo o contorno ósseo.

Avaliação da cintura escapular

Avaliação da Cintura Escapular e Ombro

Alguns livros incluem o ombro dentro da cintura escapular, mas anatomicamente o mais correto é separar a gleno-umeral das outras articulações.

Þ Articulações que Compõem a Cintura Escapular e Ombro:

ü Esterno-costal
ü Esterno-clavicular
ü Acrômio-clavicular
ü Omo-serrátil (escapulo-torácica)
ü Gleno-umeral

Þ Avaliação do Ombro:

ü Inspeção:
- Nivelamento do ombro (ver pelo acrômio)
O desnivelamento do ombro pode estar determinando uma escoliose, uma posição antálgica (elevação, adução e rotação interna do ombro – deltóide tensionado).
Obs: Se relaxar o ombro vai estirar a cápsula e desencadear o quadro doloroso. O lado onde se tem a situação dolorosa vai estar mais elevado.
- Trofismo
A cintura escapular geralmente tem uma configuração arredondada dada pelo deltóide. Uma hipotrofia do deltóide vai acentuar as estruturas ósseas e dar ao ombro, uma configuração quadrada (sinal da dragona).
Essa hipotrofia do deltóide pode ser caracterizada por ventres musculares.
- Edemas
São poucos definidos porque geralmente tem muito tecido adiposo e muscular envolvendo.
As lesões no caso de tendinite, sinovite ou capsulite não dão para identificar muito o edema, já as lesões mais impactantes geram um pouco mais de edema.
- Luxações
Um paciente que tenha insuficiência de cápsula, tenha luxações recidivantes, na palpação da para observar um espaço na articulação do ombro (na inspeção só vai observar o espaço).
- Cicatrizes (nível de cicatrização)
- Deformidades
Fraturas de clavícula levam a deformidades tais como calos ósseos na clavícula.

Obs: Sempre que for avaliar uma articulação, pelo menos avaliar uma articulação acima e uma abaixo.

Obs: Quando se tem uma lesão, acaba danificando todo o sistema miofascial, então, a fáscia não segue a mesma cobertura anatômica; ocorre uma desordem na fáscia, que vai levar a deficiências em outras áreas corporais.
É impossível tratar um ombro sem estabilizar a coluna dorsal, sem tratar uma hipercifose com ântero-pulsão do ombro (não vai ter expansão da musculatura anterior do tórax), sem tratar uma retificação de lordose (vai ter restrição de certos movimentos). Para tratar esse ombro, tem que relaxar o peitoral, manter a cúpula dorsal estabilizada.

ü Palpação:
A palpação do complexo articular do ombro e cintura escapular deve seguir a seguinte seqüência:
Inicia-se pela articulação esterno-costal realizando uma mobilização ântero-posterior. Durante a inspiração comprime-se o esterno e durante a expiração comprime-se as costelas (das últimas em direção a primeira).
Obs: Buscar hiper ou hipomobilidade (os pares mais inferiores têm maior mobilidade que os superiores) e dor (no caso de escoliose ou esternocondrite)
Obs: Patologias respiratórias e esterno-condrites levam a alterações na dinâmica da motorização de toda a caixa torácica e cintura escapular.
Esterno-condrite: Inflamação da cartilagem (comum na escoliose, pois o gradil costal roda e do lado da convexidade que vai ter o gradil costal mais anteriorizado vai aumentar a alavanca da esterno-costal e aí vai fazer um ponto de desgaste, e assim vai ter uma inflamação que com o tempo vai causar uma artrose).
Obs: Fúrcula esternal ® Buraquinho onde se faz traqueostomia.
Na articulação esterno clavicular se faz o mesmo procedimento, ou seja, na inspiração comprime-se o esterno e na expiração comprime-se a clavícula, reproduzindo movimentos ântero-posteriores, rotação, elevação e depressão.
Obs: Podem ocorrer artroses esterno-claviculares (raras) que podem ser desencadeadas por apoio de arma, por exemplo.

O ideal para palpar as articulações esterno-costal e esterno-clavicular é que o paciente esteja deitado para relaxar a musculatura.
Após palpar a articulação esterno-clavicular, uma das mãos palpa toda a extensão da clavícula, e a outra segue o bordo superior da escápula. No momento do contato ósseo entre as duas estruturas, é a articulação acrômio-clavicular, que deve ser palpada com dissociação crânio-caudal.
Obs: Pode-se ter lesões ligamentares (hipermobilidade) e bursite sub-acromial.
Com o segmento em posição anatômica, o dedo do examinador deverá palpar o processo coracóide (descendo em direção ainda no tronco).
Obs: Os músculos córacobraquial, cabeça curta do bíceps, braquial e peitoral maior se inserem no processo coracóide e por isso pode-se ter lesões tendinosas ou tendinites. É importante avaliar qualquer processo doloroso durante a palpação.
Retornando a articulação acrômio-clavicular, desvia-se o dedo para a região lateral onde é encontrada uma pequena depressão que é a articulação gleno-umeral.
Mantendo o segmento do braço em posição anatômica, o indicador e o dedo médio encontrarão duas proeminências: o tubérculo maior (lateral) e o tubérculo menor (medial); entre eles está a cabeça longa do bíceps.
Obs: Pode-se ter tendinite bicipital
Na seqüência deverá ser palpada a escápula, observando à palpação, todo o contorno ósseo.

domingo, 12 de abril de 2009

Termos utilizadoa na Unidade de tratamento intensivo

Termos utilizados em Unidade de Terapia Intensiva
Bipap: Aparelho utilizado para suporte a respiração de forma não invasiva, utilizando máscaras nasal ou facial, para evitar a necessidade de intubação. Utiliza-se dois níveis de pressão - IPAP e EPAP.
Bomba de infusão: Equipamento utilizado para infundir medicamentos e soluções com precisão e segurança.Capnógrafo: Equipamento utilizado para aferir o gás carbônico (CO²) expirado de nossos pulmões. O equipamento capta o CO² pois é interposto entre o tubo traqueal ou traqueostomia do paciente e o ventilador mecânico.

Cateter de Swan-Ganz: Tipo de cateter instalado no lado direito do coração, e utilizado para medidas diretas de pressões e determinação do débito cardíaco, permitindo um melhor controle da evolução clínica do paciente, facilitando as decisões terapêuticas. Utilizado também para aferir a PVC contínua.
Cateter venoso central e intracath: Cateter introduzido em veias centrais (mais profundas), permitindo a infusão de soros, medicamentos em grandes quantidades e monitoração de pressões.
Choque: situação em que a circulação dos órgãos é prejudicada, geralmente acompanhada de queda da pressão arterial.Choque séptico: situação em que a circulação dos órgãos é prejudicada, geralmente acompanhada de queda da pressão arterial. Decorre de uma infecção instalada em um ou mais órgãos, e que pode se espalhar por todo o organismo.
Coma induzido: Expressão utilizada para descrever a condição de alteração da consciência pelo uso de drogas sedativas.Desmame da ventilação mecânica: Procedimento de gradual retirada do suporte oferecido pelo respirador mecânico. Poderá durar algumas horas ou vários dias.
Desmame difícil: Condição clínica em que existem dificuldades para interrupção do suporte com ventilação mecânica, relacionada à gravidade da doença atual e reserva funcional respiratória prévia.

Derrame Pleural: excesso de líquido no espaço pleural. O espaço pleural é um espaço virtual, habitualmente preenchido por 50 ml de líquido. Este espaço fica entre a parede interna da caixa torácica (revestida pela pleura chamada de parietal) e o pulmão (revestido pela pleura pulmonar). Várias causas podem causar desequilíbrio na produção e absorção contínua deste líquido pleural. Quando isso ocorre, o líquido se acumula e acaba comprimindo o pulmão. Se for um derrame pleural muito volumoso, pode afetar a capacidade de respirar do paciente. O tratamento dependerá da causa que levou ao acúmulo e muitas vezes implicam em punção e drenagem do líquido para alívio.
Diálise: Método de substituição da atividade renal, permitindo a retirada de substâncias tóxicas ao organismo e remoção de líquidos, não eliminados pela falta de diurese (urina). Poderá ser feita a filtragem direta do sangue (hemodiálise), ou indiretamente utilizando-se a membrana peritoneal (diálise peritoneal).
Drenos: Tubos colocados em feridas operatórias ou cavidades, para drenagens de hematomas e outros líquidos orgânicos.
Encoprese: Transtorno caracterizado por emissão fecal repetida, involuntária ou voluntária, habitualmente de consistência normal ou quase normal, em locais inapropriados a este propósito, conforme o contexto sócio cultural do paciente. Pode ser uma persistência anormal da incontinência infantil normal, ou perda de continência após a aquisição do controle intestinal, ou ainda de emissão fecal deliberada em locais não apropriados a despeito de um controle esfincteriano normal. A encoprese pode constituir um transtorno isolado, ou fazer parte de um outro transtorno, um transtorno emocional, ou transtorno de conduta. Assim deve-se investigar 3 situações: - Encoprese funcional, psicogênica e diferenciar com incontinência fecal de origem orgânica.
Equipe multidisciplinar : Reunião de diferentes profissionais (médico, enfermeiro, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, fonoaudiólogo,etc...) com objetivo comum na recuperação de pacientes graves.
Escaras: São feridas que surgem em pacientes graves, principalmente nas regiões sacral, quadril (trocânter) e tornozelos (maléolos), decorrentes do comprometimento da circulação local. Várias estratégias de prevenção são implementadas, como: mudanças de decúbito (principalmente), utilização de cremes e medicamentos e uso de colchões especiais.
F.A.: Fibrilação Atrial é uma arritmia (irregularidade no batimento do coração), que pode ser aguda ou crônica. Em sendo aguda, deve ser revertida na maioria dos casos. No caso das crônicas, geralmente o paciente convive bem com a arritmia, estando, na maioria das vezes, contra-indicada sua reversão.
Fisioterapeuta: Profissional responsável pela reabilitação de órgãos e sistemas que sofreram grave disfunção. Na UTI geralmente realizam-se fisioterapia motora e respiratória.Fisioterapia respiratória: Conjunto de procedimentos e manobras executados para manter a integridade das vias aéreas e pulmão, além de participar ativamente na ventilação mecânica e desmame da mesma.
Gasometria Arterial: É um exame de sangue, que pode ser colhido em artéria (gasometria arterial) ou veia, (central próxima do coração) ou periférica (nos membros) (gasometria venosa). Tem por objetivo revelar valores da pressão parcial de gás carbônico e oxigênio, revelar o pH do sangue (que indicará a acidez ou alcalinidade do mesmo) e o valor do Bicarbonato, uma importante substância do sistema de regulação da acidez e alcalinidade do nosso corpo. Informa também o valor da Saturação da Oxi-hemoglobina: ou seja, quanto à hemoglobina, que é uma molécula que carrega o oxigênio pelo sangue até as células, está ligada a ele ou não.
Infecção Hospitalar: Termo utilizado para descrever as infecções adquiridas depois de determinado tempo de internação no hospital. Na UTI além do fato de os pacientes serem graves, apresentando comprometimento de sua resposta imunológica, existe a necessidade de procedimentos médico-cirúrgicos, que apesar de beneficiarem os pacientes aumentam o risco de infecção.
Intensivista: Médico com especialização em terapia intensiva (medicina intensiva), capacitado para o tratamento de doenças agudas ou crônicas, que levem a grave disfunção dos principais órgãos e/ou sistemas do corpo humano.Intubação: Passagem de tubo endotraqueal através da boca ou narina, até a traquéia, para garantir a permeabilidade das vias aéreas e utilização de ventilação artificial.
Isolamento: Leitos especiais em que são colocados pacientes com bactérias resistentes a um grande número de antibióticos, para evitar a disseminação destas bactérias.Marcapasso: Equipamento responsável pela geração de estímulo elétrico artificial para o coração.
Monitor: Equipamento utilizado para o acompanhamento de funções vitais. Eletrocardiograma (batidas do coração), pressão arterial, oximetria periférica.
Morte encefálica ou cerebral: Disfunção neurológica irreversível com perda total da atividade cerebral.

Nutrição enteral: Alimento administrado ao paciente geralmente através de sondas colocadas no estômago ou intestino delgado.
Nutrição parenteral: Alimento administrado diretamente na veia, e que por conter os nutrientes básicos (proteínas, gorduras e carboidratos), não necessita de digestão.
Oximetria: Medida da concentração de oxigênio no sangue, habitualmente na UTI é realizada continuamente sem invadir o organismo, com a colocação de um eletrodo na ponta dos dedos (oximetria periférica).
Pressão arterial média invasiva - PAM: É aquela medida através da inserção de um cateter em alguma artéria periférica do corpo, num sistema ligado a um computador que recebe os dados e os coloca na tela continuamente, para ser observado. Também se transforma numa via de acesso para coleta de sangue sem ser necessário ficar obtendo novo acesso a cada coleta.
Politraumatizado, politraumatismo: Condição em geral decorrente de acidentes com trauma direto de varias regiões e aparelhos do corpo, com evolução grave e instável; é freqüente haver coma quando existe traumatismo crânio encefálico grave.
PVC - Pressão Venosa Central: É uma pressão medida geralmente na veia cava (bem próximo ao coração), através da inserção de um cateter, o intracath.Reanimação cardiopulmonar: Conjunto de manobras realizadas para garantir a circulação de órgãos nobres (coração e cérebro), quando ocorre parada cardíaca súbita e inesperada.
S.A.R.A: Síndrome da angústia respiratória aguda ou do adulto é uma entidade causada por inúmeras doenças ou situações clínicas, que acabam por gerar uma agressão ao tecido pulmonar. Devido a esta agressão, ocorre uma resposta inflamatória aguda e há acúmulo de líquidos nos alvéolos (edema), prejudicando de forma importante a troca de oxigênio e, em estágios avançados, a retirada do gás carbônico do organismo.
Sedação: Medicamentos utilizados para tornar o paciente inconsciente, propiciando maior conforto em fases do tratamento em que o estado de vigília (alerta) é desnecessário.
Sepse/choque séptico: Infecção que provoca uma inflamação generalizada, levando a disfunção cardiopulmonar, dos vasos sanguíneo e celular.Síndrome de disfunção dos múltiplos órgãos e sistemas: Condição clínica associada a grave lesão orgânica, que, quando não revertida progride para a morte.
Sondas: Geralmente de PVC ou outros materiais, são introduzidas em diferentes orifícios (vesical, na bexiga, nasogástrica, no estômago e etc) para permitir a drenagem de líquidos orgânicos, ou algumas vezes infusão de soluções ou medicamentos.
Suporte Hemodinâmico: Expressão que significa o controle das condições do sistema circulatório do paciente (vigiar e manter em valores adequados a pressão arterial, a pulsação, a produção de urina, a oferta de nutrientes e oxigênio ao organismo, bem como sua utilização pelo mesmo), visando com isso que o paciente tenha condição de se recuperar da causa que o levou a alteração de sua "condição hemodinâmica" habitual (ou normal).Traqueostomia: Procedimento cirúrgico realizado com pequena incisão na traquéia para retirar cânula de intubação orotraqueal (tubo na boca) e colocar uma pequena cânula nessa incisão. Isto é realizado para proporcionar maior conforto nos pacientes que se encontra com desmame difícil da ventilação ou com quadro neurológico sem a percepção de desmame precoce da ventilação. Além do conforto, diminui a incidência de lesões na faringe e cordas vocais.
Traumatismo craniano, TCE, traumatismo crânio encefálico: Lesão das estruturas do cérebro decorrente de acidentes, com edema (inchaço) ou formação de coágulos.Tubo endotraqueal: Cânula introduzida através da boca ou narina, até a traquéia para permitir a passagem do ar até os pulmões.
Unidade de Terapia Intensiva - UTI: Local do hospital com estrutura e pessoal especializado para o cuidado de pacientes com lesões ou doenças graves, com possibilidade de recuperação.UTI coronariana: Unidade de cuidado médico intensivo especializado em doenças do coração, principalmente aquelas decorrentes de deficiência de circulação coronariana (Infarto e angina instável, por exemplo).
Ventilador Pulmonar: Também conhecido como Ventilador Mecânico, e muitas vezes chamado equivocadamente de respirador mecânico ou artificial, é o aparelho responsável por manter a ventilação pulmonar, propiciando ao organismo condições para que possa manter as trocas gasosas.
Fonte: Concurso e fisioterapia(Blog)

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Vídeo da clínica de reabilitação funcional de manaus