sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Resenha: Monitorização hemodinâmica na UTI

Resenha: Monitorização hemodinâmica na UTI 

Orientação: @intensivistaxavier

Pós graduanda: Gleina Silva de Carvalho

  A monitorização de funções vitais e uma das mais importantes e essenciais ferramentas  no manuseio em pacientes críticos em UTI hoje é possível detectar e analisar uma grande variedades  de sinais fisiológicos através de  diferentes técnicas invasivas e não invasivas o intensivista deve ser capaz de selecionar e executar o método  de monitorização mais apropriado de acordo com as necessidades individuais dos pacientes a monitorização hemodinâmica (MH) é um importante elemento do cuidado com o paciente gravemente enfermo. O conhecimento da função cardiovascular, o seguimento das intervenções terapêuticas e a necessidade de diagnóstico diferencial tornam as técnicas de MH um componente fundamental para o desfecho desses pacientes.
Monitorização hemodinâmica invasiva com o uso do cateter de artéria pulmonar ainda é um dos procedimentos fundamentais em UTI. O cateter de artéria pulmonar permite a monitorização de pressões na circulação pulmonar, do fluxo sanguíneo e da saturação venosa mista, além de fornecer dados para estimar o desempenho cardíaco e julgar a adequação do sistema cardiocirculatório. Informações obtidas de maneira cuidadosa e correta são a base para a apropriada avaliação hemodinâmica que habitualmente afeta a decisão terapêutica inicial. Os pacientes em emergências hipertensivas, estados de choque, em uso de aminas vasoativas, vasodilatadores, vasopressores ou inotró- picos. Outra indicação é a necessidade da obtenção frequente de amostras de sangue para gasometria, como no paciente com insuficiência respiratória e grave anormalidades do equilíbrio ácido-base. Ainda deve ser realizada em pacientes em intra e pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca e neurológica ou outras condições nas quais não se pode tolerar hipotensão ou variações bruscas da PAM, como durante a monitorização da PIC e em pacientes em uso de balão intra aórtico A monitorização invasiva da pressão arterial tem maior acurácia que a medida não invasiva nas situações já citadas. Vale ressaltar que a monitorização hemodinâmica não invasiva são fundamental observar ecocardiograma acesso tamanho das câmaras contratilidade ventricular função valvar pressão artéria pulmonar débito cardíaco, oximetria de pulso pressão arterial medidas continuas da PVC bulbo jugular. A monitorização hemodinâmica é utilizada para o diagnóstico, para terapêutica e, até mesmo, para fazer um prognóstico com os dados obtidos. Sua finalidade é reconhecer e avaliar os possíveis problemas, em tempo hábil, com o objetivo de estabelecer uma terapia adequada imediata. A monitorização hemodinâmica não invasiva tem como objetivo reduzir as complicações associadas às técnicas utilizadas na monitorização hemodinâmica invasiva. Sua escolha se deve pelas suas características Processo menos invasivo facilidade de manuseio, relação custo-benefício na utilização dos procedimentos invasivos na UTI; confirmação por exames complementares. As variáveis fisiológicas comumente monitorizadas pelo método não invasivo são: pressão sanguínea arterial; frequência cardíaca, temperatura, frequência respiratória, eletrocardiograma, monitorização respiratória não-invasiva; avaliação neurológica não-invasiva Monitorização eletrocardiográfica Serve para a medição da frequência e do ritmo cardíaco. Detecta arritmias, sinal do marcapasso e isquemia cardíaca Refletem-se à pressão que o sangue exerce dentro das artérias. A pressão arterial depende da força de contração do ventrículo e da quantidade de sangue lançada pelo coração em cada contração a força de contração depende da capacidade cardíaca de bombear o sangue, e quanto maior esta capacidade, maior quantidade de sangue será ejetado; a pressão arterial é diretamente proporcional ao produto do débito cardíaco e da resistência vascular periférica. A pressão arterial sistólica é a pressão correspondente ao final da sístole, determinada pelo volume sistólico ventricular esquerdo, pela velocidade de ejeção e elasticidade da parede aórtica a pressão arterial diastólica corresponde ao relaxamento do ventrículo. Estabelece-se pela resistência periférica e frequência cardíaca.
Conclui-se o presente estudo indica que os médicos com mais de 5 anos de trabalho em unidades de terapia intensiva são os que mais utilizam a monitorização hemodinâmica. Os recursos estão disponíveis com maior frequência em hospitais privados do que nos públicos. As variáveis pressóricas são as mais utilizadas, porém, o débito cardíaco foi considerado a mais importante. O ecocardiograma e o cateter de artéria pulmonar foram os métodos de monitorização mais utilizados, mas o cateter de artéria pulmonar ainda é considerado como o mais confiável.
Aluna: Pós  graduanda Gleina Silva de Carvalho
Orientador: Daniel Xavier

Referencias Bibliográficas
DIAS, Fernando Suparregui et al. Parte II: monitorização hemodinâmica básica e cateter de artéria pulmonar. Rev bras ter intensiva, v. 18, n. 1, p. 63-77, 2006
Swan HJ, Ganz W, Forrester J, Marcus H, Diamond G, Chonette D. Catheterization of the heart in man with use of a flow-directed balloon-tipped catheter. N Engl J Med. 1970 Aug 27;283(9):447-51
GRANDE, Rosângela Alves et al. PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA E DESMAME EM PACIENTES PEDIÁTRICOS CRÔNICOS ATRAVÉS DE MONITORIZAÇÃO NÃO INVASIVA. Brazilian Journal of Physical Therapy, v. 10, n. Suplemento, p. 171-171, 2006.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Fisioterapeuta da Fcecon Dr Daniel xavier recebe título de Pos Doutorado de Universidades norte americanas

Prof.Dr.Daniel Xavier, coordenador do servico de Fisioterapia da Fcecon de Manaus recebe certificação internacional de POS DOUTORADO em fisioterapia efisioterapia em oncologia

O especialista é o primeiro de Manaus a receber uma certificação internacional de duas universidades norte americanas  a UNilogos University /Flórida-Usa e pela FCE- California University -Usa, pelos trabalhos desenvolvidos nas áreas de fisioterapia intensiva e fisioterapia em oncologia.   

 O fisioterapeuta Daniel Xavier atua, com pacientes oncológicos desde o ano 2O01 e em Manaus, o profissional começou a desenvolver seu trabalho a partir de 2005, quando inaugurou o Centro de Terapia Intensiva (CTI), na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), onde hoje é responsável por coordenar o serviço de fisioterapia daquele setor . Daniel Xavier também é o fisioterapeuta responsável pelo serviço de fisioterapia em oncopediatria do GAAC-Grupo de apoio a criança com câncer do Amazonas, onde após implantar o serviço, atua em caráter voluntário na reabilitação das crianças portadoras de neoplasias.
Além disso o Dr Daniel Xavier foi o incentivador e idealizador do projeto EMOBIL (Early Mobilization), entidade sem fins lucrativos que visa a criação de artefatos funcionais de baixo custo para ambientes hospitalares e para a unidade de tratamento intensivo.

No último sábado (26), Daniel recebeu os títulos de Pós Doctor em Physical Therapy e pos doctor in Oncological PhysicalTherapy das mãos do reitor da Logos University/USA Flórida e diretor da Faculdade da Califórnia (FCE), o professor Dr. Gabriel Lopes.

A banca contou com nomes importantes da terapia intensiva nacional e regional , entre eles o Dr Odir Filho, coordenador da uti da fcecon. Além da presença da D Oriona Oshe , diretora do GAMMA Manaus. Com isso a uti da Fcecon além de já ser referencia no Estado , passa a contar com um dos maiores especialistas em fisioterapia em oncologia do Brasil é um dos poucos fisioterapeutas com pós doutorado do Amazonas.


Insta: @intensivistaxavier

Câncer de pulmao

Câncer de Pulmão

Orientador: Daniel Xavier @intensivistaxavier

Pós graduando: Gerdean Serafim de Araújo

Pós Graduação em Fisioterapia Intensiva – IAPES – Fcecon

Câncer é compreendido como um grupo de patologias malignas que se caracterizam por anormalidades do crescimento e descontrole celular, modificando o material genético.
Os tumores de pulmão normalmente dividem-se em tumor de pequenas células e o de não-pequenas células. Os tumores de pequenas células se dividem e crescem mais rapidamente e, com frequência, quando é realizado o diagnóstico, já se disseminou para os gânglios linfáticos e/ou outros órgãos, enquanto os tumores de não-pequenas células tem um crescimento e disseminação mais lento.
Tumores de localização central produzem sintomas como tosse, sibilos, roncos, dor no tórax, escarros hemópticos, dispnéia e pneumonia. Os de localização periférica são geralmente assintomáticos. Quando eles invadem a pleura ou parede torácica, apresenta dor, tosse, dispnéia do tipo restritivo, ou seja, pouca expansibilidade pulmonar.
Como fatores de risco ao Câncer de Pulmão, tem-se agentes químicos ambientais e ocupacionais (como amianto, asbesto, níquel, entre outros), predisposição genética, repetidas infecções pulmonares, tuberculose, deficiência ou excesso de vitamina A, tabagismo passivo, e principalmente o tabaco. Na maioria das populações, os casos de câncer do pulmão tabaco-relacionados representam de 80% até 90% dos casos desse câncer, pois a fumaça do cigarro tem mais de 40 agentes carcinogênicos.
No Brasil cerca de 27.630, pessoas sendo 17.800 homens e 9.830, mulheres pode ter câncer. Atualmente, o câncer de pulmão é o que mais mata entre os cânceres no nosso país, representando um total de 13% entre todas as mortes por câncer.
Devido às dificuldades de diagnóstico precoce, e também pela falta de conhecimento dos pacientes, o câncer de pulmão passa a ser uma das neoplasias que apresenta a menor taxa de cura. O diagnóstico ocorre por meio de radiografias de tórax, TC, RNM, citologia do escarro, broncofibroscopia, biópsia e toracocentese.
Existem três tipos de tratamento: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. No estágio I, o câncer está restrito somente em uma parte do pulmão e deve ser operado e removido, com chance de cura de até 75%; no estágio II, o tumor se disseminou para os gânglios linfáticos ou tecidos próximos; no estágio III houve uma disseminação mais extensa dentro do tórax; no estágio IV o câncer se disseminou para outras partes do corpo, órgãos e/ou estruturas.
Nos estágios, II e III, a quimioterapia e a radioterapia devem ser associadas, com uma chance de cura de 30%. No estágio IV a quimioterapia é o tratamento de escolha, entretanto as chances de cura são bastante reduzidas.
Hoje, duas situações predominam no tratamento do câncer: de um lado, a cura completa, sem sequelas físicas e/ou funcionais, de outro, o que se observa é a necessidade de um tratamento mais agressivo que pode deixar limitações funcionais significativas. Neste segundo caso, o principal objetivo é proporcionar uma boa qualidade de vida para estes pacientes, sendo cada vez mais necessário o envolvimento ativo de uma equipe multidisciplinar.
A fisioterapia em pacientes e ex-pacientes com câncer tem como objetivo melhorar ou manter sua condição física e também psicológica, estando ou não em tratamento quimioterápico e/ou radioterápico. O tratamento fisioterapeutico se inicia desde a fase de internação hospitalar (UTI e enfermaria), e se estende até a fase ambulatorial.
Entre as condutas de tratamento, estão empregados exercícios cinésiorrespiratórios, que visam a melhora da ventilação e expansão pulmonar e alívio da dispnéia, manobras respiratórias, terapia manual, exercícios de fortalecimento para membros inferiores e superiores, visto que a maioria dos pacientes com doenças pulmonares apresentam encurtamento da musculatura de membros superiores por utilizarem como auxílio na mecânica respiratória.
O treinamento dos membros inferiores, promovem o aumento da tolerância ao exercício, redução da ventilação durante a atividade e da acidose láctica, além do aumento da capacidade oxidativa dos músculos.





quinta-feira, 7 de julho de 2016

O USO DO THRESHOLD UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO.

Autor: Daniel Xavier
@intensivistaxavier

       Os incentivadores respiratórios são exercitadores que tem como objetivo reexpansão pulmonar, aumento da permeabilidade das vias aéreas e fortalecimento dos músculos respiratórios. Esses exercitadores ou incentivadores respiratórios são recursos mecânicos da fisioterapia respiratória, normalmente destinados a auxiliar o desempenho muscular respiratório e a eficiência do trabalho mecânico da ventilação pulmonar, proporcionando aumento da oxigenação arterial (COSTA, 1999).


      Normalmente, esses incentivadores respiratórios caracterizam-se por serem equipamentos portáteis, em geral de plástico ou material semelhante, e de baixo custo. São de fácil manuseio, descartáveis, e podem ser utilizados tanto em adultos como em crianças. Todos os incentivadores respiratórios fundamentam-se no oferecimento de uma resistência (carga) a respiração espontânea do paciente. Essa resistência pode ser exercida por uma carga pressórica alinear ou por carga pressórica linear (MARINI, 2004).
       Provavelmente, é a estratégia mais utilizada para treinar músculos inspiratórios, devido ao fato de ser realizada com carga linear que se mantém constante, independentemente do fluxo gerado pelo paciente. Além disso, o aparelho disponível para este tipo de treinamento (Threshold®– Health – Scan Products, Inc) apresenta baixo custo e facilita sua utilização. Neste aparelho, a sobrecarga é do tipo spring-load (mola), que impõe uma carga de trabalho aos músculos inspiratórios mensurada em centímetros de água. O threshold® é um cilindro de plástico (1,5 cm de diâmetro interno) que possui uma válvula com regulador de pressão interna, controlada pela tensão da mola. O indivíduo deve inspirar através do bocal com utilização de clipe nasal e gerar uma pressão subatmosférica capaz de abrir a válvula. Quando a pressão gerada for maior que a exercida pela mola, o ar inspirado entra através do aparelho. A sobrecarga é aumentada com o aumento de resistência da mola (BRITTO, BRANT & PARREIRA 2009).
       Ainda Citando Britto, Brant e Parreira (2009), o threshold® teve sua validade testada nos estudos de Johnson e Gosselink, sendo muito utilizado no treinamento da musculatura respiratória de pacientes com DPOC. Para ganho de força a maioria dos estudos científicos descreve esse treinamento sendo realizado de três a sete vezes por semana, com duração de 10 a 30 minutos (uma ou duas vezes ao dia) e intensidade de 30 a 70% da Pimáx e Pemáx. Os resultados são observados entre 5 e 12 semanas. 
       Não existem evidências que apontam o treinamento resistivo ou linear como método de escolha. O resistivo tem a desvantagem de ser fluxo-dependente e o linear necessita da geração da pressão adequada antes que o fluxo ocorra. O treinamento linear, além de ser fluxo-independente, possibilita uma melhor relação de tempo inspiratório e expiratório, pois o aumento da velocidade de contração muscular inspiratória necessária para superar a carga imposta leva a uma diminuição do tempo inspiratório e, consequentemente, a um aumento do tempo expiratório (Tempo de relaxamento da musculatura inspiratória) (BRITTO, BRANT & PARREIRA 2009).
O valor da resistência aplicada é determinado pela analise da força muscular inspiratória, por meio do manovacuômetro que é um instrumento para mensuração das pressões respiratórias máximas, ele avalia a força dos músculos respiratórios por meio da PiMáx  (Pressão Inspiratória Máxima) e PeMáx (Pressão Expiratória Máxima). São feitas três mensurações tanto para inpiraçao quanto para a expiração. Após essas mensurações, observamos o valor maior dentre as três, e o utilizamos para se determinar a carga necessária que vai ser colocada no Threshold (COSTA,2009; SARMENTO, 2009).
Ao realizar a manovacuometria, são realizadas 3 (três) repetições em cada variável do teste onde as 3 devem ser aceitáveis (sem vazamentos). O valor da PImáx é expresso em centímetro de água (cmH2O), precedido por um sinal negativo e o valor da PEmáx da mesma maneira, porém procedido por um sinal positivo. (MOTTER,2011).
O valor normal da PImax em um adulto é de –90 a –120cmH2O e da PEmax é de + 100 a +150cmH2O em ambos os sexos, após 20 anos de idade, ocorre um decréscimo anual de 0,5 cmH2O (AULER, 2000).

Fraqueza muscular respiratória: PImax= -70 a – 45 cmH2O.
Fadiga muscular respiratória:     PImax = -40 a – 25 cmH2O.
Falência muscular respiratória:   PImax= < 20 cmH2O.

O treinamento da musculatura respiratória tem como função habilitar músculos específicos a realizarem com maior facilidade a função para qual são destinados, objetivando tanto força muscular quanto endurance (COSTA,2009; SARMENTO, 2009).
Durante o Treinamento dos músculos ventilatórios, inicia-se com uma carga de 40 a 60% da PImax se o objetivo for endurance, utilizam-se cargas menores com numero de repetições maiores, e se for ganho de força utiliza-se cargas maiores com repetições menores (COSTA,2009; SARMENTO, 2009).
O treinamento inclui de duas a três sessões por dia. As sessões podem ser realizadas por séries (10 repetições) ou por tempo. Utilizando uma porcentagem da PImax obtida, sendo que a carga de trabalho será ajustada na mola do threshold e as séries devem ser intercaladas com um período de um minuto de descanso no ventilador. (TADINE, 2010).
       Segue abaixo o protocolo de treinamento da musculatura ventilatória proposta e aplicada aos pacientes internados da UTI do Fcecon. Cabe ressaltar que antes da aplicação de forma discriminada, se faz necessária a triagem dos pacientes elegíveis ao tratamento supracitado (favor solicitar pelo insta:@intensivistaxavier)


Autor: Daniel Xavier
@intensivistaxavier

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Fisioterapia auxilia mulheres nas mudanças corporais após câncer de mama

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Amazonas, durante todo o ano de 2014, devem ser registrados 390 novos casos de câncer de mama, sendo a maioria na capital. O câncer de mama é a maior causa de óbitos por câncer na população feminina no Brasil, principalmente na faixa etária entre 40 e 69 anos. 


A retirada da mama pode ser uma das opções de tratamento para mulheres vítimas de câncer de mama. Depois do procedimento, começa uma nova etapa para a paciente: a de recuperação dos movimentos, que nessa fase, encontra a fisioterapia como principal aliada para garantir a qualidade de vida.


De acordo com o fisioterapeuta doutor Daniel Xavier, a paciente submetida ao tratamento cirúrgico do câncer de mama terá que conviver com as mudanças de postura causadas pela retirada do seio, como dor e restrição ao movimentar o ombro, inchaço do braço (linfedema) e a falta de sensibilidade na parte superior e interna do braço. 

Fonte: 
http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/56838/fisioterapia-auxilia-mulheres-nas-mudancas-corporais-apos-cancer-de-mama#ixzz3JiUaQ9F8


A importância da fisioterapia na reabilitação da criança com necessidades especiais

O trabalho do fisioterapeuta com crianças especiais é desafiador, pois é a oportunidade de o paciente descobrir posições e novas experiências e ao mesmo tempo provar de que é capaz, que pode brincar e usufruir de sua vida mesmo com um déficit neurológico leve, moderado ou grave, afinal é um ser humano, também sente e necessita de viver.
Mas não é uma tarefa fácil, afinal o profissional fisioterapeuta terá que conquistar a confiança da criança, interagindo amistosamente com ela, que, dessa forma, passará a colaborar com o tratamento.
Nesse contexto, o fisioterapeuta tem como principal objetivo desenvolver habilidades, melhorando a independência funcional num contexto lúdico e educativo, recuperar as habilidades motoras perdidas dentro do limite do paciente, treinar novas formas de adaptação ao ambiente e as suas atividades dentro de sua capacidade e por fim orientá-lo e a família também sobre formas de higiene e adaptações.
Leia mais em: 
http://andanenem.com.br/importancia-da-fisioterapia-na-reabilitacao-da-crianca-com-necessidades-especiais/

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Pilates: benefício em qualquer idade

Pilates: benefício em qualquer idade


Matéria publicado no Jornal Amazonas emtempo no dia 15/04/2014


Foto de exibição

Crianças, jovens, adultos e idosos: todos podem praticar o método do pilates. A técnica, que tem sido muito divulgada pela mídia, tem como principais benefícios o fortalecimento da musculatura corporal. Sua grande vantagem é ter os exercícios adaptados para cada pessoa e para quem não gosta do ambiente agitado das academias, é ideal, pois permite um corpo malhado sem ‘puxar ferro’.

De acordo com o fisioterapeuta doutor Daniel Xavier, diretor-presidente Instituto Amazonense de Aprimoramento de Ensino em Saúde (Iapes ), em Manaus, a preferência por essa técnica tem aumentado, tanto por quem quer praticar como atividade física, como para os novos profissionais que buscam formação na área.

De acordo com ele, nos jovens ele ajuda no crescimento, fazendo com que a postura não sofra grandes prejuízos, evitando evita cifoses e escolioses que são muito comuns nessa idade. Os idosos também podem fazer Pilates e os benefícios da atividade são muito importantes para a promoção da qualidade de vida desses idosos, além de prevenir a osteoporose, proteger a estrutura óssea e aliviar dores nas articulações.

Daniel Xavier explica que apesar de o Pilates, ter uma grande preferência de mulheres, a técnica não é uma atividade exclusivamente feminina. “Os exercícios e aparelhos se adaptam a diferentes níveis de condicionamento e pode desafiar muito a musculatura dos homens. Ele fortalece os músculos abdominais e ajuda no controle e no equilíbrio do corpo”, disse.

O Pilates é um método de condicionamento físico e mental que foi criado pelo alemão Joseph Pilates (1880-1967). De acordo com Daniel Xavier, no pilates, os músculos do abdômen e costas são os mais exigidos, o que melhora a estabilidade do tronco e também alivia dores na lombar. Além disso, exercita também a respiração e fortalece o diafragma e o assoalho pélvico. Além disso são poucas repetições e ausência de desgaste físico. Ele foi desenvolvido para fortalecer, alongar e equilibrar o corpo sem causar riscos à saúde, principalmente das articulações.

Daniel Xavier destaca que a procura por profissionais e academias de ginásticas aumenta a cada dia, porém, alguns cuidados devem ser observados para que o Pilates não traga prejuízos para o organismo. "Um desses cuidados é verificar se o estabelecimento possui a estrutura adequada, turmas pequenas e principalmente verificar se o profissional responsável pelos exercícios é devidamente habilitado.

Exercícios

A maioria dos exercícios é feita na horizontal (deitado), seja no aparelho ou em solo. A diferença é que as aulas com aparelho costumam ser individuais, onde as molas dos aparelhos adaptam os movimentos a cada corpo, sendo então indispensável para quem já tem alguma lesão ou alteração postural.

Nesta prática o aluno tem total supervisão do profissional. Já quando é realizado no solo, o Pilates pode ser feito em grupo, e lembra muito o yoga, pois trabalha com exercícios de equilíbrio, respiração, fortalecimento e alongamento. Tudo isso é realizado tendo como base uma boa concentração. Portanto, a escolha só dependerá do gosto de cada um por cada forma de exercício. Seja no solo ou no aparelho, os resultados alcançados no Pilates serão os mesmos.

Com todos estes benefícios que o Pilates oferece, é possível alcançar um corpo malhado, músculos fortes, boa postura, barriga definida e sequinha, melhor capacidade da respiração e melhor tolerância à correria da rotina. Ou seja, todos os benefícios que você precisa para alcançar uma ótima qualidade de vida.

Benefícios gerais do pilates

O Pilates é uma atividade física benéfica para todas as idades e promove inúmeros benefícios para a saúde em quem o pratica. Veja abaixo alguns deles:

1. Aumenta a resistência física e mental;
2. Melhora a coordenação motora;
3. Promove a saúde das articulações;
4. Alivia dores musculares;
5. Ajuda a melhorar a respiração e a flexibilidade;
6. Previne contra a osteoporose;
7. Promove relaxamento, o bem-estar e eleva a autoestima;
8. Elimina toxinas e facilita a drenagem linfática;
9. Melhora a postura e a resistência muscular;
10. Expande a consciência corporal;
11. Ajuda no controle de peso;
12. Fortalece os músculos abdominais;
13. Pilates emagrece, tonifica e modela o corpo, além de melhorar a postura.

Instituto oferece atendimento gratuito de pilates para mulheres mastectomizadas

O Instituto Amazonense de Aprimoramento de Ensino em Saúde (Iapes) em parceria com o Grupo de Apoio às mulheres Mastectomizadas do Amazonas (Gamma), estará oferecendo, em Manaus, atendimento gratuito de Pilates para mulheres mastectomizadas, aquelas que precisaram tirar parte ou um dos seios por conta do tratamento contra o câncer de mama.

O atendimento será feito por fisioterapeutas e estudantes que participam do curso de Pilates oferecido pelo Iapes, no dias 25, 26 e 27 de abril, no Personalité Pilates, no Vieiralves em Manaus, ministrado pelo professor Bruno Stanislau, de Goiás, especialista na área.

Segundo o diretor-presidente do Iapes, o fisioterapeuta doutor Daniel Xavier, as mulheres serão convidadas pelo Grupo de Apoio Às Mulheres Mastectomizadas. Ele destaca que para as mulheres acometidas pelo câncer de mama e submetidas a cirurgia para retirada do tumor, a reabilitação física é primordial para minimizar os efeitos da cirurgia, promover a independência funcional e melhorar a qualidade de vida.

Ele explica que a mulher submetida ao tratamento cirúrgico do câncer de mama terá que conviver com as mudanças de postura causadas pela retirada do seio, como dor e restrição ao movimentar o ombro, inchaço do braço (linfedema) e a falta de sensibilidade na parte superior e interna do braço. Por isso, para elas, a fisioterapia é fundamental.

“Após a cirurgia, a mulher passa a ter uma nova realidade de seu esquema corporal devido a importantes alterações que com freqüência são geradas pela dor, fraqueza muscular e modificação na imagem corporal. Nesse sentido, das técnicas do pilatesajudam a mulher a enfrentar as mudanças causadas pela retirada do seio”, disse.

Daniel Xavier destaca que o Pilates possui em sua composição elementos que auxiliam na recuperação física da paciente, além de outros componentes terapêuticos. "Será uma grande troca de experiência, tanto para os alunos que estão aprendendo mais sobre o pilates como para as mulheres, que estão nesse fase de recuperação", destacou.

O método de condicionamento físico e mental foi criado pelo alemão Joseph Pilates (1880-1967). Os exercícios que aparentemente são suaves proporcionam o alongamento e a fortificação do corpo de forma integrada e individualizada, melhorando a respiração, diminuindo o stress, desenvolvendo a consciência e o equilíbrio corporal, melhora ainda a coordenação motora e a mobilidade articular e proporciona também relaxamento.

Curso de Pilates

O curso de Pilates oferecido pelo Iapes serão três módulos: o primeiro em abril, o segundo nos dias 30, 31 de maio e 1º de junho, e terceiro módulo dias 25,26 e 27 de julho. A programação será realizada em 200h/aulas, dividido em três módulos de ensino teórico (100h) e por estágio obrigatório (100h). Os interessados no curso devem procurar a sede do IAPES, na rua Berlim,12, 3º Andar, Conj. Campos Elíseos, Planalto. Mais informações entrar em contatos nos telefones (92) 3238 2563/ 8425 6441 ou pelo site: http://www.fisioterapiamanaus.com.br

O site da Fisioterapia em Manaus

Vídeo da clínica de reabilitação funcional de manaus