sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Resenha: Monitorização hemodinâmica na UTI

Resenha: Monitorização hemodinâmica na UTI 

Orientação: @intensivistaxavier

Pós graduanda: Gleina Silva de Carvalho

  A monitorização de funções vitais e uma das mais importantes e essenciais ferramentas  no manuseio em pacientes críticos em UTI hoje é possível detectar e analisar uma grande variedades  de sinais fisiológicos através de  diferentes técnicas invasivas e não invasivas o intensivista deve ser capaz de selecionar e executar o método  de monitorização mais apropriado de acordo com as necessidades individuais dos pacientes a monitorização hemodinâmica (MH) é um importante elemento do cuidado com o paciente gravemente enfermo. O conhecimento da função cardiovascular, o seguimento das intervenções terapêuticas e a necessidade de diagnóstico diferencial tornam as técnicas de MH um componente fundamental para o desfecho desses pacientes.
Monitorização hemodinâmica invasiva com o uso do cateter de artéria pulmonar ainda é um dos procedimentos fundamentais em UTI. O cateter de artéria pulmonar permite a monitorização de pressões na circulação pulmonar, do fluxo sanguíneo e da saturação venosa mista, além de fornecer dados para estimar o desempenho cardíaco e julgar a adequação do sistema cardiocirculatório. Informações obtidas de maneira cuidadosa e correta são a base para a apropriada avaliação hemodinâmica que habitualmente afeta a decisão terapêutica inicial. Os pacientes em emergências hipertensivas, estados de choque, em uso de aminas vasoativas, vasodilatadores, vasopressores ou inotró- picos. Outra indicação é a necessidade da obtenção frequente de amostras de sangue para gasometria, como no paciente com insuficiência respiratória e grave anormalidades do equilíbrio ácido-base. Ainda deve ser realizada em pacientes em intra e pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca e neurológica ou outras condições nas quais não se pode tolerar hipotensão ou variações bruscas da PAM, como durante a monitorização da PIC e em pacientes em uso de balão intra aórtico A monitorização invasiva da pressão arterial tem maior acurácia que a medida não invasiva nas situações já citadas. Vale ressaltar que a monitorização hemodinâmica não invasiva são fundamental observar ecocardiograma acesso tamanho das câmaras contratilidade ventricular função valvar pressão artéria pulmonar débito cardíaco, oximetria de pulso pressão arterial medidas continuas da PVC bulbo jugular. A monitorização hemodinâmica é utilizada para o diagnóstico, para terapêutica e, até mesmo, para fazer um prognóstico com os dados obtidos. Sua finalidade é reconhecer e avaliar os possíveis problemas, em tempo hábil, com o objetivo de estabelecer uma terapia adequada imediata. A monitorização hemodinâmica não invasiva tem como objetivo reduzir as complicações associadas às técnicas utilizadas na monitorização hemodinâmica invasiva. Sua escolha se deve pelas suas características Processo menos invasivo facilidade de manuseio, relação custo-benefício na utilização dos procedimentos invasivos na UTI; confirmação por exames complementares. As variáveis fisiológicas comumente monitorizadas pelo método não invasivo são: pressão sanguínea arterial; frequência cardíaca, temperatura, frequência respiratória, eletrocardiograma, monitorização respiratória não-invasiva; avaliação neurológica não-invasiva Monitorização eletrocardiográfica Serve para a medição da frequência e do ritmo cardíaco. Detecta arritmias, sinal do marcapasso e isquemia cardíaca Refletem-se à pressão que o sangue exerce dentro das artérias. A pressão arterial depende da força de contração do ventrículo e da quantidade de sangue lançada pelo coração em cada contração a força de contração depende da capacidade cardíaca de bombear o sangue, e quanto maior esta capacidade, maior quantidade de sangue será ejetado; a pressão arterial é diretamente proporcional ao produto do débito cardíaco e da resistência vascular periférica. A pressão arterial sistólica é a pressão correspondente ao final da sístole, determinada pelo volume sistólico ventricular esquerdo, pela velocidade de ejeção e elasticidade da parede aórtica a pressão arterial diastólica corresponde ao relaxamento do ventrículo. Estabelece-se pela resistência periférica e frequência cardíaca.
Conclui-se o presente estudo indica que os médicos com mais de 5 anos de trabalho em unidades de terapia intensiva são os que mais utilizam a monitorização hemodinâmica. Os recursos estão disponíveis com maior frequência em hospitais privados do que nos públicos. As variáveis pressóricas são as mais utilizadas, porém, o débito cardíaco foi considerado a mais importante. O ecocardiograma e o cateter de artéria pulmonar foram os métodos de monitorização mais utilizados, mas o cateter de artéria pulmonar ainda é considerado como o mais confiável.
Aluna: Pós  graduanda Gleina Silva de Carvalho
Orientador: Daniel Xavier

Referencias Bibliográficas
DIAS, Fernando Suparregui et al. Parte II: monitorização hemodinâmica básica e cateter de artéria pulmonar. Rev bras ter intensiva, v. 18, n. 1, p. 63-77, 2006
Swan HJ, Ganz W, Forrester J, Marcus H, Diamond G, Chonette D. Catheterization of the heart in man with use of a flow-directed balloon-tipped catheter. N Engl J Med. 1970 Aug 27;283(9):447-51
GRANDE, Rosângela Alves et al. PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA E DESMAME EM PACIENTES PEDIÁTRICOS CRÔNICOS ATRAVÉS DE MONITORIZAÇÃO NÃO INVASIVA. Brazilian Journal of Physical Therapy, v. 10, n. Suplemento, p. 171-171, 2006.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Fisioterapeuta da Fcecon Dr Daniel xavier recebe título de Pos Doutorado de Universidades norte americanas

Prof.Dr.Daniel Xavier, coordenador do servico de Fisioterapia da Fcecon de Manaus recebe certificação internacional de POS DOUTORADO em fisioterapia efisioterapia em oncologia

O especialista é o primeiro de Manaus a receber uma certificação internacional de duas universidades norte americanas  a UNilogos University /Flórida-Usa e pela FCE- California University -Usa, pelos trabalhos desenvolvidos nas áreas de fisioterapia intensiva e fisioterapia em oncologia.   

 O fisioterapeuta Daniel Xavier atua, com pacientes oncológicos desde o ano 2O01 e em Manaus, o profissional começou a desenvolver seu trabalho a partir de 2005, quando inaugurou o Centro de Terapia Intensiva (CTI), na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), onde hoje é responsável por coordenar o serviço de fisioterapia daquele setor . Daniel Xavier também é o fisioterapeuta responsável pelo serviço de fisioterapia em oncopediatria do GAAC-Grupo de apoio a criança com câncer do Amazonas, onde após implantar o serviço, atua em caráter voluntário na reabilitação das crianças portadoras de neoplasias.
Além disso o Dr Daniel Xavier foi o incentivador e idealizador do projeto EMOBIL (Early Mobilization), entidade sem fins lucrativos que visa a criação de artefatos funcionais de baixo custo para ambientes hospitalares e para a unidade de tratamento intensivo.

No último sábado (26), Daniel recebeu os títulos de Pós Doctor em Physical Therapy e pos doctor in Oncological PhysicalTherapy das mãos do reitor da Logos University/USA Flórida e diretor da Faculdade da Califórnia (FCE), o professor Dr. Gabriel Lopes.

A banca contou com nomes importantes da terapia intensiva nacional e regional , entre eles o Dr Odir Filho, coordenador da uti da fcecon. Além da presença da D Oriona Oshe , diretora do GAMMA Manaus. Com isso a uti da Fcecon além de já ser referencia no Estado , passa a contar com um dos maiores especialistas em fisioterapia em oncologia do Brasil é um dos poucos fisioterapeutas com pós doutorado do Amazonas.


Insta: @intensivistaxavier

Câncer de pulmao

Câncer de Pulmão

Orientador: Daniel Xavier @intensivistaxavier

Pós graduando: Gerdean Serafim de Araújo

Pós Graduação em Fisioterapia Intensiva – IAPES – Fcecon

Câncer é compreendido como um grupo de patologias malignas que se caracterizam por anormalidades do crescimento e descontrole celular, modificando o material genético.
Os tumores de pulmão normalmente dividem-se em tumor de pequenas células e o de não-pequenas células. Os tumores de pequenas células se dividem e crescem mais rapidamente e, com frequência, quando é realizado o diagnóstico, já se disseminou para os gânglios linfáticos e/ou outros órgãos, enquanto os tumores de não-pequenas células tem um crescimento e disseminação mais lento.
Tumores de localização central produzem sintomas como tosse, sibilos, roncos, dor no tórax, escarros hemópticos, dispnéia e pneumonia. Os de localização periférica são geralmente assintomáticos. Quando eles invadem a pleura ou parede torácica, apresenta dor, tosse, dispnéia do tipo restritivo, ou seja, pouca expansibilidade pulmonar.
Como fatores de risco ao Câncer de Pulmão, tem-se agentes químicos ambientais e ocupacionais (como amianto, asbesto, níquel, entre outros), predisposição genética, repetidas infecções pulmonares, tuberculose, deficiência ou excesso de vitamina A, tabagismo passivo, e principalmente o tabaco. Na maioria das populações, os casos de câncer do pulmão tabaco-relacionados representam de 80% até 90% dos casos desse câncer, pois a fumaça do cigarro tem mais de 40 agentes carcinogênicos.
No Brasil cerca de 27.630, pessoas sendo 17.800 homens e 9.830, mulheres pode ter câncer. Atualmente, o câncer de pulmão é o que mais mata entre os cânceres no nosso país, representando um total de 13% entre todas as mortes por câncer.
Devido às dificuldades de diagnóstico precoce, e também pela falta de conhecimento dos pacientes, o câncer de pulmão passa a ser uma das neoplasias que apresenta a menor taxa de cura. O diagnóstico ocorre por meio de radiografias de tórax, TC, RNM, citologia do escarro, broncofibroscopia, biópsia e toracocentese.
Existem três tipos de tratamento: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. No estágio I, o câncer está restrito somente em uma parte do pulmão e deve ser operado e removido, com chance de cura de até 75%; no estágio II, o tumor se disseminou para os gânglios linfáticos ou tecidos próximos; no estágio III houve uma disseminação mais extensa dentro do tórax; no estágio IV o câncer se disseminou para outras partes do corpo, órgãos e/ou estruturas.
Nos estágios, II e III, a quimioterapia e a radioterapia devem ser associadas, com uma chance de cura de 30%. No estágio IV a quimioterapia é o tratamento de escolha, entretanto as chances de cura são bastante reduzidas.
Hoje, duas situações predominam no tratamento do câncer: de um lado, a cura completa, sem sequelas físicas e/ou funcionais, de outro, o que se observa é a necessidade de um tratamento mais agressivo que pode deixar limitações funcionais significativas. Neste segundo caso, o principal objetivo é proporcionar uma boa qualidade de vida para estes pacientes, sendo cada vez mais necessário o envolvimento ativo de uma equipe multidisciplinar.
A fisioterapia em pacientes e ex-pacientes com câncer tem como objetivo melhorar ou manter sua condição física e também psicológica, estando ou não em tratamento quimioterápico e/ou radioterápico. O tratamento fisioterapeutico se inicia desde a fase de internação hospitalar (UTI e enfermaria), e se estende até a fase ambulatorial.
Entre as condutas de tratamento, estão empregados exercícios cinésiorrespiratórios, que visam a melhora da ventilação e expansão pulmonar e alívio da dispnéia, manobras respiratórias, terapia manual, exercícios de fortalecimento para membros inferiores e superiores, visto que a maioria dos pacientes com doenças pulmonares apresentam encurtamento da musculatura de membros superiores por utilizarem como auxílio na mecânica respiratória.
O treinamento dos membros inferiores, promovem o aumento da tolerância ao exercício, redução da ventilação durante a atividade e da acidose láctica, além do aumento da capacidade oxidativa dos músculos.





O site da Fisioterapia em Manaus

Vídeo da clínica de reabilitação funcional de manaus