sábado, 28 de fevereiro de 2009

A importância da detecção precoce do câncer de mama


A Organização Mundial da Saúde estima que, por ano, ocorram mais de 1.050.000 casos novos de câncer de mama em todo o mundo, o que o torna o câncer mais comum entre as mulheres.No Brasil a partir de informações processadas pelos Registros de Câncer de Base Populacional, disponíveis para 16 cidades brasileiras, mostram que na década de 90, este foi o câncer mais freqüente no país. As maiores taxas de incidência foram observadas em São Paulo, no Distrito Federal e em Porto Alegre.

Além disso, o câncer de mama constitui-se na primeira causa de morte, por câncer, entre as mulheres, registrando-se uma variação percentual relativa de mais de 80 % em pouco mais de duas décadas: a taxa de mortalidade padronizada por idade, por 100.000 mulheres, aumentou de 5,77 em 1979, para 9,74 em 2000 (Ministério da Saúde, 2002).
Epidemiologicamente não foi confirmado nenhuma evidência relevante na adoção de métodos específicos de prevenção, muito embora alguns fatores ambientais e comportamentais possam estar associados a um risco aumentado de desenvolver o câncer de mama, a detecção precoce ainda é um instrumento imprescindível no combate a doença.
Em documento de consenso publicado pelo ministério da saúde em 2004, Para a detecção precoce do câncer de mama recomenda: "Rastreamento por meio do exame clínico da mama, para as todas as mulheres apartir de 40 anos de idade, realizado anualmente. Este procedimento é ainda compreendido como parte do atendimento integral à saúde da mulher, devendoser realizado em todas as consultas clínicas, independente da faixa etária; Rastreamento por mamografia, para as mulheres com idade entre 50 a 69 anos,com o máximo de dois anos entre os exames;Exame clínico da mama e mamografia anual, a partir dos 35 anos, para as mulheres pertencentes a grupos populacionais com risco elevado de desenvolver câncer de mama;"
O câncer de mama uma vez detectado deve ser abordado por uma equipe multidisplinar visando o tratamento integral da paciente. As modalidades terapêuticas disponíveis atualmente são a cirúrgica e a radioterápica para o tratamento loco-regional e a hormonioterapia e a quimioterapia para o tratamento sistêmico, além de modalidades terapêuticas como a fisioterapia, a partir da intervenção cirúrgica.

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